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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Outras interpretações

TOCANDO EM FRENTE(Almir Sater / Renato Teixeira)
  1. Ando devagar porque já tive pressa
  2. E levo esse sorriso porque já chorei demais
  3. Hoje me sinto mais forte, mais feliz,
  4. Quem sabe eu só levo a certeza
  5. De que muito pouco eu sei
  6. Ou nada sei
  7. Conhecer as manhas e as manhãs
  8. O sabor das massas e das maçãs
  9. É preciso amor para poder pulsar
  10. É preciso paz para poder sorrir
  11. É preciso chuva para florir
  12. Penso que cumprir a vida seja simplesmente
  13. Compreender a marcha e ir tocando em frente
  14. Como um velho boiadeiro levando a boiada
  15. Eu vou tocando os dias pela longa estrada, eu sou
  16. Estrada eu vou
  17. Todo mundo ama um dia
  18. Todo mundo chora um dia
  19. A gente chega e no outro vai embora
  20. Cada um de nós compõe a sua história
  21. E cada ser em si
  22. Carrega o dom de ser capaz
  23. E ser feliz
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Após ler atentamente o texto, responda às questões:
1. Assinale mais de uma alternativa que esteja de acordo com o texto:
a. ( ) Para o poeta, a vida deve ser levada, tocada como uma boiada, pois não conseguimos entender a imprevisibilidade de ambas.
b. ( ) Só é possível ser feliz nesta jornada, depois de um toque de Deus, o velho boiadeiro, que nos impulsiona pela longa estrada da vida.
c. ( ) Só através do choro individual e de outros é que descobrimos o valor de um sorriso.
d. ( ) Manhãs, maçãs e chuva fazem parte da nossa história, já que não somos donos do nosso destino.
e. ( ) Segundo o poeta, para se viver, é necessário entender o andamento da jornada e continuar vivendo.
2. Marque as afirmativas com V para verdadeiro e F para falso, de acordo com o texto:
a. ( ) Viver é uma aprendizagem, fruto da observação atenta das alegrias e dos sofrimentos pelos quais passamos.
b. ( ) Ser feliz é o destino de todos os seres humanos, independendo das chegadas e das partidas.
c. ( ) A consciência do significado da vida e o dom da capacidade de construirmos a nossa história nos deixa mais fortes, mais felizes.
d. ( ) O poeta tem hoje um sorriso de serenidade porque nunca levou a vida com ligeireza.
e. ( ) Para podermos saborear a vida, precisamos vivenciar a paz e o amor, entre outros fatores que nos mostram que é possível compormos a nossa história com serenidade.
Assinale a única alternativa correta:
3. Há várias comparações no texto que nos leva a concluir que o poeta fala:
a. ( ) da boiada
b. ( ) do boiadeiro
c. ( ) do sabor das frutas
d. ( ) dos dias vividos
e. ( ) do dom da felicidade de cada um de nós
4. Nos versos 5 e 6, o poeta demonstra que se considera um homem:
a. ( ) orgulhoso
b. ( ) sem cultura
c. ( ) experiente
d. ( ) humilde
e. ( ) sem rumo definido.
Responda com suas palavras:
5. Como era a vida do poeta no passado? Comprove sua resposta com versos da poesia.
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Atividades de interpretação E.M.

INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS ENSINO MÉDIO   

Os sonhos dos adolescentes
Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes vizinhos,nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita de vidas possíveis.

Apesar disso, em regra, os adolescentes e os pré adolescentes de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado (mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações. Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas (segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria). Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola não responda apenas à "dura realidade" do mercado de trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude para se conformar"? Consequência: a escola é sempre desinteressante para quem pára de sonhar.

É possível que, por sua própria presença maciça em nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e sejam contempladas não como um repertório arrebatador de vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem, enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no domingo e a uma cerveja com os amigos. É também possível (sem contradizer a hipótese anterior) que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os adolescentes que merece.

Adaptado de Contardo Calligaris.

1. O autor considera que falta aos jovens de hoje:
(A) um mínimo de discernimento entre o que é real e o que é puro devaneio.
(B) uma confiança maior nas promessas de futuro acenadas pelo mercado de trabalho.
(C) a inspiração para viver que lhes oferecem os que descartaram as idealizações.
(D) a aspiração de perseguir a realização dos sonhos pessoais mais arrojados.
(E) a disposição de se tornarem capazes de usufruir a estabilidade profissional.
 

2. Atente para as seguintes afirmações:
I. As múltiplas ficções e informações que circulam no mundo de hoje impedem que os jovens formulem seus projetos levando em conta um parâmetro mais realista.
II. As escolas deveriam ser mais conseqüentes diante da dura realidade do mercado de trabalho e estimular os jovens a serem mais razoáveis em seus sonhos.
III. As ficções que proliferam em nossas telas são assimiladas como divertimento inconsequente, e não como sinalização inspiradora de uma pluralidade
de vidas possíveis.
Em relação ao texto, está correto o que se afirma em:

(A) I, II e III.
(B) I e II, apenas.
(C) III, apenas.
(D) II, apenas.
(E) I, apenas.

3. No segundo parágrafo, ao estabelecer uma relação entre os jovens e os adultos de hoje, o autor faz ver que:
(A) os sonhos continuam sendo os mesmos, para uns e para outros.
(B) os adultos, quando jovens, eram mais conservadores que os jovens de hoje.
(C) os jovens esperam muito mais do que os adultos já obtiveram.
(D) o patamar de realização de vida atingido pelos adultos tornou-se uma meta para os jovens.
(E) a resignação dos adultos constitui a razão de frustração dos jovens.
 
4. A expressão hipótese anterior, que surge entre parênteses,
faz referência à seguinte passagem do texto:
(A) É possível que (...) as ficções tenham perdido sua função essencial.
(B) Conseqüência: a escola é sempre desinteressante para quem pára de sonhar.
(C) Pode ser que (...) eles se deparem apenas com versões melhoradas da mesma vida (...)
(D) Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem eu futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos.
(E) (...) seja qual for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse quando carrega consigo uma promessa de futuro (...).
 
5. Certa impropriedade que se verifica no uso da expressão nas entrelinhas das nossas falas poderia ser evitada, sem prejuízo para o sentido pretendido, caso o autor a tivesse substituído por:
(A) entre os parênteses das nossas conversas.
(B) no que não se explicita em nossas palavras.
(C) nas assumidas reticências do nosso estilo.
(D) na falta de ênfase de nossas declarações.

FONTE: site -Seu concurso



Vídeo - incentivo à leitura

Profissões em alta 2012

Com economia aquecida, mercado de trabalho está otimista com novos empregos.
Confiantes no vigor da economia brasileira, empresas locais e multinacionais com filiais no Brasil preveem contratar mais profissionais nos próximos anos, aumentando, para isso, as exigências de qualificação da mão de obra.
O otimismo dos empregadores resultou também em uma crescente formalização na relação com os trabalhadores. Dados do último Censo, divulgados na semana passada pelo IBGE, revelam que 63,9% da população ocupada tinha carteira assinada em 2010, contra 54,8%, em 2000.
Segundo um relatório divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) em fevereiro desse ano, a expectativa de contratação para os próximos anos permanecerá aquecida.
Intitulada Perspectivas Estruturais do Mercado de Trabalho na Indústria Brasileira - 2020, a pesquisa ouviu de 402 empresas brasileiras - que, juntas, empregam 2,2 milhões de pessoas - quais setores demandarão mais profissionais nos próximos anos.
De acordo com o estudo, quem deve liderar as contratações no país é a área da engenharia, além do segmento comercial - este último um dos principais empregadores de uma economia que caminha cada vez mais em direção ao setor de serviços, dizem especialistas.
"Depois de 'arrumar a casa' em 2011, ou seja, organizar suas finanças, as empresas estão buscando entregar resultados neste ano. Isso significa maximizar os lucros, algo que se reflete no perfil das contratações", diz Paulo Pontes, presidente da filial brasileira da Michael Page, uma das principais agências de recrutamento de executivos de média e alta gerência do país.
Para isso, as companhias brasileiras estão elevando suas exigências. Segundo o relatório da Firjan, 69,1% das empresas ouvidas requerem, no mínimo, algum tipo de pós-graduação para profissionais de nível superior. Já para mais da metade delas, o diploma universitário é indispensável, inclusive, para profissionais de nível médio/técnico.
Marcando as celebrações do Dia do Trabalho neste 1º de Maio, a BBC Brasil entrevistou especialistas para descobrir dez profissões que devem permanecer "aquecidas" nos próximos anos. Confira a lista:
Plataforma de petróleo | Foto: AP
Com a descoberta do pré-sal, engenheiros de petróleo são cada vez mais requisitados.
1) Engenheiro de Petróleo
Quanto ganha (em média): R$ 14.000
O que faz: É responsável pelo desenvolvimento de projetos de exploração do petróleo e seus derivados em poços e jazidas, buscando uma maior eficiência de produção sem dano ao meio-ambiente. Com a descoberta do pré-sal, a profissão ganhou 'alma' própria - e é oferecida, hoje, como curso de graduação nas principais universidades do país.
2) Engenheiro de mobilidade
Quanto ganha (em média): R$ 12.000
O que faz: Supervisiona grandes obras de infra-estrutura, verificando se estão adequadas às normas legais. Nos grandes centros urbanos, esse profissional é encarregado de gerenciar o planejamento do transporte urbano. A carreira entrou no radar dos recrutadores depois que o Brasil foi confirmado como sede de grandes eventos, como a Copa do Mundo e a Olimpíada.
3) Engenheiro ambiental e sanitário
Quanto ganha (em média): R$ 8.000 a R$ 12.000
O que faz: Concebe e executa projetos que diminuam o dano causado pela ação humana no meio-ambiente. A profissão é cada vez mais requisitada por grandes empresas e governos ciosos de seu compromisso com o desenvolvimento sustentável.
4) Médico do Trabalho
Quanto ganha (em média): R$ 10.000 a R$ 16.000
O que faz: Trata-se de um ramo da medicina especializado na promoção do bem-estar e da saúde do trabalhador. Profissionais dessa área avaliam a capacidade de um candidato de executar determinada tarefa, além de realizar exames de rotina nos funcionários para verificar o cumprimento das obrigações trabalhistas.
5) Gerente de Recursos Humanos
Quanto ganha (em média): R$ 8.000 a R$ 14.000
O que faz: É responsável por recrutar novos profissionais e assegurar a permanência dos antigos. Antes subestimada, a profissão saiu do limbo e conquistou importância à medida que as empresas perceberam a necessidade de reter bons profissionais face à concorrência.
6) Controller
Quanto ganha (em média): R$ 10.000 a R$ 20.000
O que faz: Analisa e interpreta as informações contábeis das empresas de forma a reduzir perdas e maximizar o lucro, utilizando, para isso, conhecimentos avançados de administração. Atua no "centro nervoso" da companhia, relacionando os campos da contabilidade e da administração.
7) Advogado de contratos
Quanto ganha (em média): R$ 10.000 a R$ 14.000
O que faz: Analisa e redige contratos. É uma das áreas do Direito que mais tem crescido, acompanhando a escalada das fusões e aquisições de empresas no Brasil.
8) Gerente comercial/vendas
Quanto ganha (em média): R$ 8.000 a R$ 18.000
O que faz: É responsável pelo planejamento e controle das vendas, desde a saída dos produtos da fábrica até a chegada à casa dos consumidores. Cada vez mais disputado pelas empresas, precisa ser bem relacionado e carismático, com conhecimentos avançados de administração e marketing.
9) Biotecnologistas
Quanto ganha (em média): R$ 4.000 a R$ 5.000
O que faz: Pesquisa a criação, melhoria e gerenciamento de novos produtos nas áreas de saúde, química, ambiental e alimentícia. Na área da microbiologia, pode atuar na produção de vacinas. É cada vez mais requisitado por indústrias, cientes da necessidade da otimização da cadeia produtiva.
10) Técnico em Sistemas de Informação
Quanto ganha (em média): R$ 2.000 a R$ 3.000
O que faz: Profissional de nível médio, é responsável por criar e analisar os sistemas de armazenamento e coleta de dados de uma companhia

Fonte: www.enemdicas.com